Ministério Público Federal defende que acusado de matar Marielle Franco vá a Júri Popular
No início desta semana, o Ministério Público Federal, o MPF, sustentou que, Ronnie Lessa, ex-policial militar, ligado a Família do Presidente Jair Bolsonaro, acusado de executar a Vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018, seja levado a Júri Popular.
No parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público Federal argumenta que Lessa responda por “homicídio qualificado por motivo torpe, mediante emboscada, com uso de meio que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade do crime”.
No dia 14 de junho de 2022, a Ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou um Habeas Corpus requisitado pela defesa do acusado e manteve a sustentação de que Ronnie Lessa seja devidamente levado a Júri Popular.
Agora, o parecer do Ministério Público Federal, assinado pela Subprocuradora-Geral da República, Cláudia Marques, deve manter a decisão monocrática da Ministra Rosa Weber; a justificativa é de que o pedido da defesa “não preenche os requisitos de admissibilidade e vai de encontro à jurisprudência da Corte Suprema”.
Ronnie Lessa foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso qualificado; o ex-policial Élcio Vieira de Queiroz também responde às acusações; o MP também denuncia ambos pela tentativa de assassinato contra a assessora Fernanda Chaves, que também estava no carro.