Com recorde na informalidade, IBGE aponta recuo de 9,3% na taxa de desemprego em junho
De acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3% no trimestre encerrado em junho, menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%.
No entanto, conforme os dados do levantamento, a falta de trabalho ainda atinge 10,1 milhões de pessoas, esse número representa uma queda de 15,6% em relação aos três meses anteriores; os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, o Pnad.
Além da queda na taxa de desemprego, a pesquisa também revela que o contingente de pessoas ocupadas chegou a 98,3 milhões; bem como houve uma queda no número da população subutilizada, de acordo com o IBGE são cerca de 24,7 milhões de pessoas nessa situação. O número de pessoas fora da força de trabalho caiu 1,1%, e atualmente chegam a 67,7 milhões de pessoas; a população desalentada, que desistiu de procurar trabalho, foi estimada em 4,3 milhões de pessoas e a taxa de informalidade chegou a 40% da população ocupada.
Ainda conforme o levantamento, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série, e chegou a 13 milhões de pessoas; trabalhadores por conta própria atingiram a marca de 25,7 milhões de pessoas e o número de trabalhadores domésticos subiu para 5,9 milhões de pessoas.