Desemprego cai no 2º trimestre no Paraná e índice de carteiras assinadas está entre três maiores do país
A taxa de desemprego caiu no Paraná neste segundo trimestre de 2022 em relação aos três primeiros meses do ano. O índice de desocupação ficou em 6,1% de abril a junho, 0,7 ponto percentual na comparação com os 6,8% registrados de janeiro a março. O levantamento foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (10).
Na média nacional, o desemprego caiu 9,3% no segundo semestre, 1,8 ponto percentual (p.p.) a menos do que no primeiro trimestre do ano (11,1%) e caindo 4,9 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (14,2%).
A taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação (UFs) em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE, mantendo-se estável nas outras cinco. Frente ao 1º trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu em 22 Unidades da Federação e ficou estável nas demais UFs. Destaque para Tocantins, que saiu de 9,3% para 5,5%; Pernambuco (de 17,0% para 13,6%) e Alagoas (14,2% para 11,1%).
As maiores taxas de desemprego foram verificadas da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). As menores em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
Empregados com carteira assinada
Ainda de acordo com os dados semestrais do IBGE, o estado do Paraná registrou um dos maiores porcentuais de empregados com carteira assinada no setor privado: 80,9%. Ficou atrás apenas de São Paulo (81,0%) e Santa Catarina (87,4%).
Os menores foram Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%). No setor privado de todo o Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada foi de 73,3% no segundo semestre.
Trabalho por conta própria
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. Os maiores percentuais foram no Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%). O Paraná vem na sequência, com 24,7%.
Taxa de informalidade
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%). No Paraná, a taxa da informalidade é uma das menores, em 32,2%.
O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.652, mantendo estabilidade frente ao primeiro trimestre de 2022 (R$ 2.625) e caindo 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794). Frente ao primeiro trimestre de 2022, as cinco grandes regiões apresentaram estabilidade. Já em relação ao segundo trimestre de 2021, Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram queda do rendimento médio.
Taxa de desocupação recua em 22 UFs e fica estável nas outras cinco
Frente ao 1º trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu em 22 Unidades da Federação e ficou estável nas demais UFs. Destaque para Tocantins, que saiu de 9,3% para 5,5%; Pernambuco (de 17,0% para 13,6%) e Alagoas (14,2% para 11,1%).