Briga em ponto de embarque termina em tentativa de homicídio no Litoral

Na manhã de sábado (8), uma possível tentativa de homicídio chocou a cidade de Pontal do Paraná. O caso começou no ponto de embarque para a Ilha do Mel, quando um segurança da Associação de Barqueiros das Baías do Litoral Norte do Estado do Paraná (ABALINE) confrontou supostos táxis náuticos clandestinos que abordavam passageiros no local.

A ABALINE é a única autorizada a gerenciar a compra de bilhetes para as travessias com destino aos trapiches de Encantadas e Brasília; desta maneira, é mantida a contagem de turistas e realiza a segurança dos mesmos. Entretanto, há anos os associados reclamam de táxis náuticos que vendem o serviço ilegalmente, de maneira irresponsável e insegura.

Na ocasião de sábado, o segurança Wesley Willian Pivato Honório estava trabalhando na função de segurança no ponto de embarque, quando constatou que um funcionário da empresa Doug Táxi Náutico, chamado Kaic Luiz Gonçalves, estava abordando turistas que se dirigiam ao terminal, de forma irregular. Quando Wesley chamou a atenção de Kaic, a confusão se formou.

Após as agressões físicas entre os dois homens, Wesley saiu do local com o carro Citroen para se dirigir até a tenda de retirada das passagens. No entanto, antes de chegar ao destino, Kaic, seu chefe, Douglas Willian de Amorim Cardoso, o irmão, Daniel de Amorim Cardoso, e outros funcionários da empresa, cercaram o veículo com uma camionete Ranger.

Uma perseguição começou e, com o intuto de tirar o Citroen da pista, os homens encostavam no veículo. Quando Wesley chegou à tenda, parou o carro e fugiu. Os homens desceram da Ranger e, com um taco de beisebol, destruíram o carro.

Além disso, os homens também destruíram a tenda que servia como ponto de vendas da ABALINE. A PM foi chamada, mas ao chegar no local, os homens já haviam fugido.

Na sede da associação, foram identificadas algumas pessoas que testemunharam o início das agressões, definidas pelos policiais como ” agressões qualificadas”, isto é, lesão grave e com pena maior. Apesar de haver a informação de que Douglas e Daniel compareceriam na delegacia prestar depoimento, isso não aconteceu.

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