Campanha de Bolsonaro ajuíza ação de cassação, no TSE, da Federação “Brasil da Esperança”
No último domingo, 16 de outubro, a campanha do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal, entrou com uma ação de cassação da Federação Partidária “Brasil da Esperança” composta pelo Partido dos Trabalhadores, o PT; o Partido Comunista do Brasil, o PC do B; e o Partido Verde, o PV.
Além da cassação da Coligação, a inicial solicita a suspensão imediata dos perfis nas redes sociais do Deputado Federal reeleito pelo Estado de Minas Gerais, André Janones; o político também atua na coordenação digital da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores.
No documento, a equipe jurídica do Presidente afirma que o Deputado Federal estaria produzindo “uma fábrica de fake news” com a ciência e apoio do candidato e ex-presidente petista; o pedido classifica os conteúdos produzidos pelo deputado em quatro grupos: conteúdos sabidamente inverídicos; conteúdos ofensivos à honra; conteúdos voltados à redução da eficácia de decisões judiciais; e conteúdos depreciativos à atuação do Judiciário e de advogados adversários.
Pelas suas redes sociais, André Janones escreveu:
“Agradeço às manifestações de solidariedade depois da ação que o presidente da República decidiu mover contra mim, porém, peço que não façamos esse debate por aqui, pois ele deve ser travado nos tribunais! Nada de jogar o povo contra a Justiça. Somos democratas e respeitamos a lei. Até aqui, cumpri todas as decisões emanadas pela justiça, e assim será, até o final!”.
Além da ação no Tribunal Superior Eleitoral, a ofensiva contra o Deputado Estadual também será feita na Câmara dos Deputados; o Ministro da Casa Civil e Presidente do Partido Progressistas, Ciro Nogueira, escreveu nas suas redes que o Partido apresentará uma ação contra Janones no Conselho de Eética por supostos “atos antidemocráticos”.
A publicação do Ministro foi respondida pelo Deputado, Janones escreveu:
“Atos antidemocráticos? E aquela história de fechar o STF? De dizer que estavam “esticando demais a corda”, de chamar o Ministro Alexandre de canalha e dizer que não cumpriria mais as decisões dele e etc? Era só brincadeirinha?”.