Azul se manifesta sobre pilotos que viram ovni em SC

A Azul Linhas Aéreas informou que as autoridades estão investigando o que seria objeto voador não identificado (OVNI) avistado pela tripulação do Airbus A320neo, na noite do último sábado (22), ao passar por Bom Retiro, em Santa Catarina.

Em nota à imprensa, a companhia explicou que “seus tripulantes seguem os mais rigorosos protocolos de segurança e que, qualquer eventualidade, é comunicada imediatamente ao controle de tráfego aéreo.” Também explicou que “o assunto já está sob ciência das autoridades competentes”.

Nota da Azul na íntegra

São Paulo, 24 de outubro de 2022 – A Azul informa que seus Tripulantes seguem os mais rigorosos protocolos de segurança e que, qualquer eventualidade, é comunicada imediatamente ao controle de tráfego aéreo.

A companhia ressalta que o assunto já está sob ciência das autoridades competentes.

O que aconteceu?

Durante o contato com a torre de controle, por volta das 22h30, o piloto do avião 4517 da Azul relatou que havia uma luz muito forte, tipo um farol na sua direção. No entanto, nem a tripulação, nem os controladores de tráfego aéreo possuíam nos radares alguma outra aeronave que correspondesse ao sinal.

Em um dos momentos, o piloto comenta que “não existia um padrão de circuito de tráfego” no movimento da luz, tratando-se de “um movimento aleatório”, e em outro momento, ele também descreve que “aparece e some, aparece e some, várias vezes durante nosso voo”. O avião da Azul partiu de Guarulhos/SP para Porto Alegre/RS.

O diálogo entre o piloto e o controle de tráfego aéreo foi registrado pelo Canal Câmera Aeroporto Salgado Filho BrAmigo,no YouTube, que transmite imagens do Aeroporto de Porto Alegre cerca de 24 horas com os diálogos entre os pilotos e o controle.

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O voo seguiu sem alterações até Porto Alegre e os pilotos foram orientados a repassarem as informações sobre o avistamento ao setor de defesa aérea.

Nasa vai estudar ovnis

A NASA anunciou a seleção de 16 especialistas que farão um estudo independente sobre fenômenos aéreos não identificados (ou “UAPs”, na sigla em inglês) — nome mais correto para OVNIs, os objetos voadores não identificados. O estudo começa nesta segunda-feira (24) e, ao longo dos nove meses de trabalho, a equipe irá preparar as bases para estudos futuros dos UAPs para a NASA e outras organizações. Os resultados serão liberados para o público.

Os UAPs envolvem eventos observados no céu que não podem ser identificados como fenômenos naturais ou aeronaves. Eles são de interesse não necessariamente por uma possível relação com seres extraterrestres, mas sim devido à segurança nacional e área dos Estados Unidos, já que podem ser tecnologias avançadas de nações rivais. Contudo, sem acesso a um grande conjunto de dados, é quase impossível verificar ou explicar as observações de UAPs.

Assim, a NASA anunciou o grupo em junho, e espera que o estudo mostre que tipos de dados dos UAPs podem ser coletados no futuro para que, assim, seja possível determinar cientificamente a natureza deles. O estudo será organizado por Daniel Evans, o vice-administrador associado assistente para pesquisa na Diretoria de Missões Científicas da NASA, e liderado por David Spergel, presidente da Simons Foundation. Eles vão trabalhar com foco em dados não confidenciais, e o relatório com os resultados deverá ser publicado em 2023.

Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Missão da NASA, em Washington, destacou a importância de estudar os UAPs. “Os dados são a linguagem dos cientistas, que torna o inexplicável, explicável”, disse. “A NASA uniu alguns dos maiores cientistas e membros da comunidade de dados e inteligência artificial, especialistas em segurança espacial, todos com conhecimentos específicos, que vão nos dizer como aplicar o foco completo da ciência e dados aos UAPs”, acrescentou Evans.

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