Proximidade do verão e das férias é alerta para golpe do falso aluguel na praia; veja algumas dicas
O verão e o último feriadão do ano se aproximam e com eles os planejamentos de férias ou recesso. O período requer muita atenção, uma vez que a busca por boas acomodações a preços baixos pode se transformar numa grande dor de cabeça. Nos últimos anos, a prática do golpe do falso aluguel se tornou mais recorrente e transformou o período de descanso em pesadelo.
O golpe é antigo e simples: o estelionatário anuncia uma casa, em geral bem localizada, com ótima estrutura e “com preço abaixo do mercado”, e mesmo sem conhecer onde desejam se hospedar os veranistas fecham o negócio, pagam um adiantamento dos valores acertados com o suposto “locador” e partem para o Litoral. No entanto, ao chegarem na praia, os cidadãos descobrem que o contato desapareceu e o imóvel não existe.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) pede para que as pessoas fiquem alerta com propostas tentadoras ou preços incomuns. De acordo com o delegado Emmanoel Davi, uma das principais formas de evitar cair no golpe é visitar o imóvel antes de fechar negócio.
“Antes de fazer qualquer adiantamento de dinheiro, visite o local pessoalmente e constate se realmente aquele local existe”, orienta.
Outra dica é priorizar a locação de imóveis intermediados por imobiliárias ou por pessoas que já foram até o local que você quer alugar. O delegado ainda orienta que é saudável desconfiar caso a pessoa esteja com pressa para fechar a locação e pedir adiantamentos.
Cláudia Silvano, diretora do Procon/PR, órgão da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), orienta o consumidor a ter muita cautela com anúncios nas redes sociais.
“Se você não puder acertar pessoalmente o contrato direto com o proprietário ou com uma imobiliária, o ideal é procurar saber se o anúncio corresponde com a realidade, se o local existe, se tem infraestrutura básica, como mercado, padaria, farmácia, e se é perto da praia”, informa.
Mesmo com todos esses cuidados, se ainda for vítima de golpe, a orientação é procurar imediatamente a Polícia Civil e registrar o Boletim de Ocorrência. Ele pode ser registrado na unidade mais próxima ou de forma online, pelo site da PCPR. O registro online é rápido e evita deslocamentos desnecessários.