Cenário de guerra na sede da Polícia Federal em Brasília
Manifestantes tentam invadir, na noite desta segunda-feira (12/12), a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília.
O grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados. Um ônibus com motorista dentro tentou impedir a depredação, policiais reagiram disparando tiros de balas de borracha e lançando bombas de efeito de moral.
A manifestação começou com os protestos pela diplomação do presidente eleito Lula da Silva, e se propagou com a prisão do cacique Cererê que estava junto com os manifestantes e foi preso pela PF de Brasília Segundo informações do Metrópoles o Cacique Cerere, um líder indígena apoiador de Bolsonaro. Bastante conhecido entre aqueles que estão há dias no QG do Exército , ele faz os discursos mais inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Após o tumulto, a PM reforçou a segurança onde estão hospedados o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e grande parte da equipe de transição do novo governo.
Durante toda a noite está sendo ouvindo disparos por parte da PF contra os manifestantes.
Segundo informações, agentes da PM contaram que a ordem do reforço partiu depois da suposta tentativa de invasão à sede da Polícia Federal em Brasília.
Foi realizado barreira policial e viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local, o confronto de manifestantes e Polícia Federal está cada vez mais tenso, carros sendo incendiados, ônibus sendo incendiado estacionado ao lado de um posto de gasolina.
Brasília apresenta um cenário de guerra nesta noite de segunda-feira (12) logo após a diplomação do presidente eleito Lula da Sila e a prisão do índio cacique Cererê.
Segundo reportagem da Jovem Pan que está no local ao vivo, conta que os manifestantes tem a maioria de seus integrantes a tribo do Cacique Cererê, a esposa do cacique e sua tribo tentam invadir a Polícia Federal. Não é possível saber quem começou a confusão sobre queima de carros e ônibus, o que se percebe é um reservatório de indignação, de indiferença e ofensas fez com que a população se revoltasse.
Foi solicitado reforço na segurança e imediata prisão das pessoas envolvidas no vandalismo