Covid-19: dose de reforço pode ser aplicada quatro meses após a 2ª dose
Decisão do Ministério da Saúde visa aumentar proteção da população contra Ômicron
O Ministério da Saúde alterou a recomendação sobre a dose de reforço para pessoas com idades entre 18 e 60 anos. Ele reduziu o intervalo entre a conclusão do ciclo vacinal e a nova dose de cinco para quatro meses.
Segundo comunicado do ministério, a decisão foi tomada visando o “aumento da proteção de todos os brasileiros contra a variante Ômicron”. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, a dose de reforço é importante para dificultar a circulação de novas variantes no país.
Imunizante
A orientação é que a dose de reforço seja feita com o imunizante do consórcio Pfizer/BioNTech. A preferência é para essa marca, mas os imunizantes da Janssen e da AstraZeneca/Oxford também poderão ser utilizados, a depender da disponibilidade.
Na sexta-feira (17), o Ministério da Saúde divulgou resultado de estudo realizado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, sobre a eficácia das diferentes marcas para a aplicação da dose de reforço.
Segundo as análises realizadas por pesquisadores que participaram da pesquisa, a vacina da Pfizer/BioNTech pode ampliar em até 175 vezes a quantidade de anticorpos de uma pessoa, o maior índice entre as marcas utilizadas no Brasil.