Será o fim do Facebook? O criador da rede social, Mark Zuckerberg diz que metaverso será futuro da internet
O que é o metaverso? O metaverso não tem um criador único ou mesmo uma definição. Ele pode ser vagamente definido como uma realidade digital, com elementos de redes sociais, realidade aumentada, games online e criptomoedas que permitem aos usuários agir e interagir virtualmente. Alguns analistas afirmam que o metaverso é o futuro da internet.
“Estou plenamente convencido de que o metaverso será uma nova economia muito maior do que a nossa atual economia”, afirmou o presidente da fabricante de processadores gráficos Nvidia, Jensen Hang.
A Nvidia, uma empresa cujos investimentos no metaverso já levaram alguns especialistas a afirmarem que ela um dia poderá valer mais do que a Apple, é apenas uma das muitas empresas que tentam se impor nessa nova corrida do ouro. Outras são a Epic Games e a veterana Microsoft.
O Facebook também já está investindo há anos em realidade virtual e em realidade aumentada para o metaverso. O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, disse esperar que, um dia, as pessoas deixem de ver a empresa como uma rede social e passem a vê-la como uma empresa de metaverso. Nesta semana ele elevou ainda mais seus investimentos ao anunciar a contratação de 10 mil pessoas na Europa para ajudar a desenvolver o metaverso.
“Em vez de apenas ver o conteúdo, você está dentro dele”, explicou Zuckerberg numa entrevista ao blog de tecnologia The Verge, contrastando a ideia do metaverso com as atuais páginas bidimensionais da internet.
Jogos interativos ou de construção de mundos, como Second Life, Fortnite, Minecraft e Roblox, têm, todos, elementos do metaverso. Neles, os usuários podem trabalhar e colaborar, participar de eventos e trocar dinheiro real por mercadorias e serviços virtuais.
Porém, até aqui esses são mundos fechados. Visionários do metaverso preveem uma realidade virtual na qual alguém pode se mover livremente entre esses diferentes mundos digitais. Usuários poderiam até mesmo ter uma única identidade virtual, na forma de um avatar, e o capital em dinheiro que eles têm num mundo valeria também no outro. Todo mundo pagaria usando uma criptomoeda universalmente aceita.
O metaverso ainda está na sua infância, mas a Bloomberg Intelligence, o braço de pesquisas do conglomerado Bloomberg, calculou, em julho, que ele poderá ser um mercado de 800 bilhões de dólares já em 2024.