Em plebiscito no próximo domingo, chilenos votam a nova Constituição do País
No próximo domingo, 04 de setembro, a população chilena participará de um plebiscito para decidir se aprovam ou não a nova Constituição do País; o Governo chileno estima que cerca de 15 milhões de chilenos devam ir às urnas neste domingo.
De acordo com informações, em 2020, quase 80% dos eleitores do País afirmaram que gostariam que uma nova Constituição fosse elaborada; aquela votação ocorreu um ano após a realização de protestos violentos contra a desigualdade; tais eventos abalaram as estruturas da democracia chilena.
Interlocutores políticos afirmam que o apoio ao texto que será votado no plebiscito caiu, pesquisas realizadas no País mostram que os eleitores estão mais propensos a rejeitar esse novo texto constitucional; o acordo político para a redação de uma nova Constituição estabelece que, em caso de rejeição do texto, a atual Carta Magna continuará em vigor, o texto atual foi redigido durante a ditadura de Pinochet, mas, reformado dezenas de vezes após o retorno à democracia.
A nova Constituição proposta foi escrita, majoritáriamente, por legisladores, predominantemente independentes e progressistas; de acordo com informações, os termos propostos que serão votados no plebiscito estão facilmente disponíveis nas ruas, online ou em formato de podcast; o texto é focado nos direitos sociais e no meio ambiente.
Caso o texto não seja aprovado, a Constituição seja rejeitado, tudo indica que o Congresso chileno convoque uma nova Assembleia Constituinte com um número menor de representantes e que seja incumbida de escrever um texto mais sucinto em um prazo mais curto para ser novamente votado.