Morador do Vista Alegre é ferido a facadas em casa; jovens vistas sujas de sangue são suspeitas
A vítima foi levada gravemente ferida ao Hospital Evangélico; polícia civil investiga o caso
Um homem de 46 anos foi esfaqueado dentro do apartamento onde mora, no bairro Vista Alegre, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira (24). Duas jovens, que teriam saído correndo do edifício, são suspeitas de terem ferido a vítima dentro do imóvel.
Ele foi socorrido por uma equipe do SAMU, acionada por um vizinho. Gravemente ferida, a vítima foi encaminhada ao Hospital Evangélico, na capital.
O morador do prédio que pediu pelo socorro médico contou para a reportagem da Banda B, no local, que ouviu gritos por volta das 8h e acompanhou toda a movimentação.
“Na hora que saímos na sacada pra ver o que estava acontecendo, porque podia ser um ataque cardíaco, a gente ficou preocupado com essa questão, ele estava todo ensanguentado, pedindo ajuda pra salvar ele ‘pelo amor de Deus’. Aí já chamei a polícia e liguei pro Samu”,
relatou o vizinho.
Segundo o morador, faz cerca de seis meses que a vítima mora no local. Ele afirmou que as duas mulheres estavam sujas de sangue quando deixaram o prédio.
“Pelo que olhei da sacada, que elas estavam tentando fugir, elas estavam todas ensanguentadas. Mas não sei se era sangue delas ou dele. De repente houve um embate corpo a corpo”, relatou.
O vizinho disse ainda que elas teriam tentado sair do local com o carro do homem esfaqueado e não sabe afirmar se houve briga antes de ele ser ferido.
“Não dá pra saber se houve desentendimento. A gente acordou só com a gritaria, mas o resto da história a gente não sabe.”
As primeiras informações são de que as jovens, de e 17 anos, foram localizadas em uma rua próxima, também feridas. Elas teriam entrado em contato com um advogado, que seria um parente, para pedir ajuda. As moças foram levadas ao Pronto-Atendimento do Hospital Evangélico.
Investigação sobre o caso
O edifício não tem câmera de segurança. A Polícia Militar isolou o apartamento do homem esfaqueado e acionou a polícia civil e a perícia. O caso será investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).