DHPP intensifica investigações sobre morte de jovem na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba
Na manhã desta quarta-feira, 17 de agosto, uma equipe de investigadores da Polícia Civil do Paraná, a PCPR, refez os passos de Phelipe Francisco Lourenço de 24 anos, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, antes de cair no lago e morrer; o jovem participava de uma festa no último sábado, 13 de agosto, no espaço.
Em imagens, entregues pela organização do evento para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, a DHPP, é possível ver o momento em que Phelipe retorna ao interior da Pedreira Paulo Leminski e acessa uma área restrita do espaço; em entrevista coletiva, a Delegada Tathiana Guzella disse:
“Viemos fazer a constatação de local de morte, que é o local onde a vítima, Phelipe, foi retirada do lago, aparentemente com vida, com pulsação. Isso ainda também está sendo verificado com os demais documentos da ambulância e da UPA Boa Vista. O objetivo primordial é verificar qual é o caminho que, muito provavelmente, a vítima passou, para chegar até o local onde foi encontrado”.
Na última segunda-feira, 15 de agosto, os peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local para coletar dados para o inquérito; nesta terça-feira, 16 de agosto, participaram da constatação de local de morte, além dos investigadores da DHPP, Procuradores e dois familiares da vítima.
A Delega responsável pelo caso, afirma que teve acesso à todas as imagens fornecidas estão na versão original, ou seja, não possuem cortes ou passaram por edições; ela também voltou a declarar que, até o momento, não há nenhum indício de que Phelipe tenha sido vítima de um homicídio dentro do complexo.
A família da vítima contesta as versões apresentadas pela Polícia Civil, a irmã da vítima, Daphne Guerra, acompanhou a diligência nesta manhã e afirmou: “Seria no mínimo 25, 30 metros. Ali tem árvores, galhos, não é uma caída reta. Ele ia cair se resbalando inteiro, ia estar com o rosto machucado. O perito mesmo falou que não teria como ele ter caído e não estar com o rosto e o corpo esfolado se tivesse caído da forma que eles estão falando. Não tem como falar que não está escondido nada”.
A irmã de Phelipe ainda afirma que viu as imagens pela mídia e que não teria tido acesso a elas pela delegacia; ela alega que as imagens foram cortadas e afirma: “O cara some. Na hora que vai entrar atrás dele, os minutos pulam de 19 para 21 segundos e não aparece o cara retornando. Dizem que tem uma trilha que vai até lá embaixo, então é isso que a gente precisa saber.”