Ministério Público reforça motivação política e defende que Jorge Guaranho vá a Júri Popular

Na última quarta-feira, 19 de outubro, o Ministério Público do Estado do Paraná, o MP-PR, apresentou as alegações finais sobre o homicídio do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, o PT, no Município de Foz do Iguaçu, na Região Oeste do Estado do Paraná.

De acordo com informações, as alegações finais do Ministério Público reforçam que o crime, cometido pelo apoiador do atual Presidente, Jorge Guaranho, foi cometido por motivação política e defendem que o acusado do crime vá a Júri Popular para responder pelo homicídio qualificado por motivo torpe.

O crime aconteceu no último dia 9 de julho, na ocasião, Marcelo Arruda foi baleado na festa de comemoração do seu aniversário de 50 anos; a festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente e atual candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao solicitar que Guaranho fique preso, o Ministério Público cita tópicos da Decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, o TJ-PR, que manteve o réu preso, dentre eles, a “proximidade das eleições”, “evidências de materialidade e nos indícios de autoria, visando a garantia da ordem pública” e a “gravidade em concreto da conduta do paciente, caracterizadora da sua periculosidade social”.

No documento o MP sustenta que “a discussão sobre política já foi reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça como caracterizadora da futilidade do homicídio”; agora será aberto prazo para que as defesas apresentem as alegações finais, só após este período, a Justiça decidirá se o réu vai a júri popular.

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