MP-PR investigará professora que fez gesto nazista em sala de aula em Ponta Grossa
Na última segunda-feira, 10 de outubro, o Ministério Público do Paraná, o MP-PR, publicou que investigará as denúncias feitas contra uma professora de redação filmada em sala de aula fazendo uma saudação nazista; o caso ocorreu no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
De acordo com informações, o MP recebeu pedidos de providências por parte da população, sem detalhar quantas denúncias foram feitas; o Ministério Público alega que a investigação será feita pela 15ª Promotoria de Justiça, da Educação, e pela 8ª Promotoria de Justiça, criminal, ambas em Ponta Grossa.
No vídeo é possível ver a professora fazendo um sinal de sentido antes de estender a mão direita para frente; o gesto era usado no período do nazismo na Alemanha, quando o autocrata Adolf Hitler governou o país nas décadas de 1930 e 1940 e cometeu um genocídio contra mais de 6 milhões de judeus.
A Escola disse que não compactua com o acontecido e não concorda com a postura da professora. A instituição também afirmou que tomou as medidas cabíveis do caso, sem detalhar o que foi feito quanto a atitude da professora, a Escola também não detalhou em qual o contexto a professor fez o gesto.
A Diretora da Instituição, Irmã Edites Bet, afirmou: “foi com certeza um ato impensado dela, imprudente, um erro. Um erro da professora”; questionada se a mesma seria afastada, a Diretora afirmou que o assunto será tratado internamente, mas que a escola já toma providências e agirá conforme o regimento.
Em Nota Oficial divulgada para a imprensa o Colégio Sagrada Família afirmou:
“Em respeito a nossa comunidade escolar, Pais, Alunos e a todos que interesse tiverem sobre o ocorrido com uma de nossas professoras da 3ª Série do Ensino Médio, afirmamos que não compactuamos e não concordamos com a postura da Professora e também repudiamos qualquer manifestação alusiva ao teor do vídeo.
O Colégio Sagrada Família em Ponta Grossa – PR tem uma história pautada pela lisura em suas ações e respeito à comunidade, por isso repudia ações que venham a ferir os valores da vida, da moral e da ética.
Bem como, em relação à funcionária envolvida nos fatos, por se tratar de questão “interna corporis”, foram tomadas as medidas cabíveis ao caso.”