Ministro da Justiça e Segurança Pública aciona PF para investigar site crítico a Bolsonaro
Na tarde desta quarta-feira, 31 de agosto, Anderson Torres, Ministro da Justiça e Segurança Pública publicou em uma rede social que acionou a Polícia Federal para apurar as publicações com críticas ao candidato a reeleição e atual Presidente, Jair Bolsonaro, publicadas no site chamado “bolsonaro.com.br”.
A página na internet viralizou rapidamente nas redes sociais, pois, o domínio que antigamente apoiava Bolsonaro passou a ser administrado por um algum(a) crítico(a) da atual Gestão Federal, com isso, o site virou um espaço que traz duras críticas ao político; registros recuperados na internet mostram que, pelo menos até 14 de abril de 2021, o site trazia conteúdos de apoio ao Presidente.
Na mensagem em sua rede social Torres escreveu: “Diante de tamanho ataque direto e grosseiro ao presidente Jair Bolsonaro, por meio de um site, requisitei ao Diretor-Geral da PF a instauração imediata de inquérito policial, para a devida apuração dos fatos.”
Logo após o Ministro da Justiça publicou a imagem de um documento enviado ao Diretor-Geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira; no requerimento, Torres afirma que as publicações no site “configuram, em tese, crime contra a honra do Senhor Presidente da República.”
O site permanece no ar, o conteúdo inclui montagens com o rosto de Bolsonaro, associando-o a demônios e a Adolf Hitler; em uma das páginas contidas no site há uma mensagem afirmando que a página é “uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro”.
De acordo com informações do Comitê Gestor da Internet do Brasil, o CGI, o atual responsável pelo domínio foi identificado como Gabriel Baggio Thomaz; ele obteve o comando do site no dia 25 de janeiro de 2022 com duração até o dia 25 de janeiro de 2023; a última alteração foi feita no dia 11 de agosto.