Atriz e humorista Claudia Jimenez morre no Rio de Janeiro

Morreu na manhã deste sábado (20/08) aos 63 anos a atriz e humorista Claudia Jimenez. Eternizada pela personagem Dona Cacilda, da Escolinha do Professor Raimundo, a atriz estava internada no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o hospital, a família autorizou apenas a confirmação da informação do óbito. A causa da morte não foi informada. A atriz já teve câncer na década de 80, infartou em 1999, quando colocou cinco pontes de safena. Em 2012 se submeteu a nova cirurgia cardíaca. Em 2014 colocou um marca-passo.

Filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e uma enroladora de bala de coco, Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 1958.

Ela fez o curso normal, com especialização em maternal e jardim de infância, e já na juventude se dedicou ao teatro amador.

Sua estreia no teatro profissional foi em 1978, na peça “Opera do Malandro”, de Chico Buarque, em que viveu a prostituta Mimi Bibelô.

Foi o diretor Mauricio Sherman que a levou para a TV Globo. Nos anos 1980, Claudia participou da abertura do programa “Viva o Gordo”, de Jô Soares, e deu vida à insaciável Pureza, mulher de Apolo, do bordão “Ainda morro disso!”, em “Chico City”.

Na década de 1990, a atriz teve papel em destaque no programa humorístico “Escolinha do Professor Raimundo” com a personagem Cacilda. Outro papel de destaque da sua carreira foi a Edileuza, de “Sai de Baixo” (1996).

Claudia também fez novelas. Foi a Bina de “Torre de Babel” (1998), a Dagmar de “As Filhas da Mãe” (2001), a Consuelo de “América” (2005), a Custódia de “Sete Pecados” (2007), a Violante de “Negócio da China” (2008), a Zélia de “Além do Horizonte” (2013) e a Lucrécia de “Haja Coração” (2016).

No cinema, atuou em “Gabriela, Cravo e Canela” (1983), “Ópera do Malandro” (1986) e Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987). Também dublou a Ellie de “A Era do Gelo”. Com a Bia de “O Corpo” (1991), ganhou como melhor atriz no Festival de Brasília.

Seu último papel foi a Bibiana do quadro “Infratores”, no Fantástico, em 2018.

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